Rapaz vence a timidez e pede mão de mulher em casamento em plena sala de aula

Um feito tradicional, inusitado nos dias de hoje, mas que ainda emociona foi, recentemente presenciado pelos alunos de uma universidade particular de Rio Branco. O motorista autônomo Cleomar Silva de Assis venceu a timidez para pedir em casamento sua companheira, a secretária e estudante de Administração, Juliana Magalhães de Souza, em plena sala de aula, diante de toda a turma dela. Juntos há quatro anos, o casal, que tem um filho de três anos, nutria desde sempre a vontade de oficializar a união e o casamento era um desejo de ambos.

O pedido foi feito no meio da aula./Foto: Cedida

 

O pedido aconteceu no último dia 28 de maio e, logo em seguida, no dia 06 de junho, eles já estavam no altar para o “sim, sim” oficial. A cerimônia, realizada em um buffet da cidade, foi toda preparada com a ajuda da família e dos amigos em pouco mais de uma semana.

“Já havia muito tempo que falávamos nisso e eu sempre brincava com ela que não queria casar, mas no fundo era só para despistar pois estava esperando o melhor momento para pedir ela em casamento. Já fazia um tempo que eu tinha vontade, que planejava fazer, daí, nesse dia, do nada, eu criei coragem e decidi. Pedi a ajuda de uma amiga, a Pliciane, e fui lá na faculdade.”, conta Cleomar.

Com a ajuda da amiga, ele pediu autorização da direção da instituição de Ensino Superior e junto com o professor elaboraram o argumento para interromper a aula. “Disseram que uma pessoa ia entrar na sala para dar um aviso. Eu queria terminar logo minhas atividades e ir para casa, não pretendia dar a atenção para quem ia entrar na sala, então continuei de cabeça baixa, quando olhei era ele com as flores na mão. Eu nem acreditei na hora, porque nem esperava. Não passava pela minha cabeça que ele fizesse isso.”, diz Juliana.

O casamento aconteceu pouco mais de uma semana depois do pedido./Foto: Cedida

Na faculdade há 5 meses, ela conta que o relacionamento enfrentava algumas dificuldades. Ele achava que ela estava diferente e ela já não acreditava mais na promessa de que um dia se casariam.

“Pedi a direção de Deus e nesse dia eu pensei: ‘já esperei demais’. Então comprei as flores, fui até lá e disse: ‘estou aqui para pedir uma pessoa muito especial, minha companheira, minha amiga, minha chata, minha conselheira para se casar comigo’. Me ajoelhei pela segunda vez diante dela. A primeira foi quando pedi em noivado, mas essa era a única forma que eu vi de mostrar para ela o que eu sinto de verdade, o quanto a amo. Ela esteve comigo em momentos difíceis da minha vida, sempre esteve ao meu lado para tudo. Já enfrentamos muita coisa e ela sempre segurou a minha mão.”, destacou Cleomar.

Juliana disse que sempre quis ter filho, casar, mas que já não acreditava que fosse dessa forma. “Já estamos juntos há tanto tempo e ele sempre dizia que só queria casar quando pudesse ser desse jeito, eu toda arrumada de noiva. Então eu achava que não ia mais acontecer.”, declarou.

A troca de alianças da mão direita para a mão esquerda foi rápida, como tudo no relacionamento do casal. Se conheceram e dois meses depois já estavam morando juntos. “Eu tive que pedir ao pai dela, à mãe dela e avó dela, que foi quem a criou. Pedi de um por um. Depois de um ano veio o nosso filho e mais dois anos eu fiz o pedido de noivado. Começamos a usar as alianças e agora nos casamos, Mesmo com as dificuldades, com as nossas brigas, mas sempre resolvemos tudo no diálogo. Não existe casal perfeito, mas nada é impossível”, disse ele.

Ela, diante da pergunta clichê de todo final de filme romântico – se espera viver feliz para sempre – na resposta, é assertiva. “Sim!”.

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