18 de abril de 2024

Ney Amorim deixa o governo de Gladson Cameli pensando em candidatura de 2022

Já em Brasília

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ney Amorim, chegou a Brasília nesta terça-feira (18) em busca de um novo Partido para se filiar. Ele acaba de pedir sua exoneração do cargo de secretário extraordinário de articulação política do governador Gladson Cameli de olho o futuro. Membro histórico e orgânico do Partido dos Trabalhadores (PT), ele deixou a agremiação assim que terminaram às eleições de 2018, quando disputou uma das vagas do Senado e perdeu por traição de companheiros, acusou na época

Novo partido é segredo

Ney disse ter ido para a equipe de Gladson Cameli para ajudá-lo na transição do governo e também na eleição do presidente da Assembleia – no caso, o deputado Nicolau Júnior, seu amigo pessoal e cunhado do governador. Cumpridas as duas tarefas, o ex-deputado concluiu que é hora de procurar novos caminhos para a própria vida, e fora do Governo. Sem partido, ele quer se abrigar numa nova sigla, embora não revele qual.

Longe da Frente Popular

O silêncio do ex-deputado em relação ao seu futuro partido, causou algumas especulações. Consta que em Brasília ele estaria costurando para trazer para o Acre, já como seu presidente, o PR, da ex-deputada Antônia Lúcia, ou o PTB, de sua amiga Charlene Lima. Fica difícil arriscar qualquer palpite. O que se sabe é que o novo partido do ex-deputado será um daqueles fora do circuito da extinta Frente Popular do Acre, por isso o PSB, que chegou a ser aventado, da prefeita Socorro Neri, está fora de cogitação – Ney Amorim passou a ser um daqueles políticos que têm urticária quando lhe falam do PT ou de Frente Popular.

Rei da Baixada

Em todas as decisões tomadas por Ney Amorim, quem tem forte influência são seus pais – Josué e dona Graça Amorim, moradores da rua “A”, no Palheiral, na chamada Baixada, uma região que conta mais de dez bairros e potencial eleitoral para eleger até três deputados federais e decidir tranquilamente qualquer disputa majoritária. É ali que os Amorins reinam quase absolutos na política, com Ney herdando de dona Graça e de Josué Amorim toda a liderança de uma vida dedicada à região da Baixada.

Supercaro eleitoral

Foi esse potencial de votos que fez com que, após a derrota para o Senado, Ney Amorim não abandonasse de vez a política e a vida pública. Após se considerar traído pelo PT, que teria priorizado à reeleição do senador Jorge Viana em detrimento de seu nome como companheiro de chapa do então senador, ele andou pensando em se afastar de vez da política, mas seus pais fizeram-no ver que não poderia abandonar à própria sorte o povo da Baixada. O fato é que, de volta à política partidária, seja qual for o novo partido, o ex-deputado tem muito à contribuir, como candidato a prefeito, vice ou mesmo como um grande cabo eleitoral em 2020. Mas, em 2022, quer ser o grande protagonista.

Intrigas e futricas

Não passa de intriga barata, de futrica mesmo, as informações de que a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique, e o chefe do gabinete civil, Ribamar Trindade, estaria brigando por espaço em relação à realização da Feira Agropecuária. Foi a própria Eliane Sinhasique que veio à público desmentir os boatos e dizer que entre ela e Ribamar as coisas vão de bem a melhor. Segundo ela, o evento é uma promoção do Governo do Estado e não há como secretários brigarem por espaço. “É um trabalho de equipe”, disse Sinhasique.

Muita falta!

O arcebispo Dom Moacyr Grechi, que partiu para o imponderável, aos 83 anos, em Porto Velho (RO), nesta segunda-feira (17), vai deixar saudades nas pessoas com as quais ele se relacionava além da religião, como conselheiro, amigo, como irmão. Caso do procurador de Justiça Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, católico fervoroso e seguidor de Nossa Senhora Aparecida, assim como o religioso, que em sua última visita ao Acre, Estado cuja história se confunde com a própria vida do arcebispo, foi homenageado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por iniciativa do procurador, um dos acreanos que lamentaram profundamente a perda do religioso. “Vai nos fazer muita falta”, disse.

Pedido de apoio

Reunido com membros da bancada federal do Acre em Brasília, nesta terça-feira (18), o governador Gladson Cameli mais uma vez apelou para que os parlamentares indiquem, por meio de créditos extraorçamentários, recursos para que o Estado utilize principalmente na conclusão de obras inacabadas e em novas obras estruturantes. O pedido tem por base a expectativa de que o governo federal deverá liberar recursos extraorçamentários para indicações no valor de R$ 10 milhões por parlamentar, que será destinado a investimentos em quatro eixos: saúde, educação, ação social e desenvolvimento.

Recuperar convênios

A secretária de Planejamento e Gestão, Maria Alice Araújo, participou da reunião e relatou as dificuldades financeiras do Estado e as alternativas encontradas, como o foco na recuperação de convênios que estavam paralisados. Também presente à reunião estavam o secretário de Educação, Mauro Sérgio Cruz, que apresentou a nova proposta educacional do Estado.

Parlamentares se comprometem

Da bancada federal participaram da reunião o coordenador, senador Sérgio Petecão, a senadora Mailza Gomes e o senador Márcio Bittar, além dos deputados Alan Rick, Vanda Milani, Jesus Sérgio e Flaviano Melo. Os parlamentares se colocaram à disposição do governo para ajudar o Estado.

Nomes fora

Pesquisa de opinião pública contratada por uma emissora de TV da Capital sobre as próximas eleições municipais, deixou alguns nomes de fora das perguntas dos entrevistadores, principalmente em relação à chamada pesquisa estimulada, quando os nomes são citados e o entrevistado tem que escolher um deles. Ficaram de fora como o de Tião Bocalom e Pedro Longo, que ficaram chateados com a pesquisa.

Pedro Longo

Por falar em Pedro Longo, o ex-juiz tem comportamento diverso daqueles políticos que mais parecem aves de rapina desejando que os atuais parlamentares denunciados à Justiça Eleitoral percam seus mandatos. Primeiro suplente do PV, que tem o parlamentar Fagner Calegário respondendo a processos e correndo o risco de ser cassado, Longo se recusa a comentar o assunto e não patrocina nenhum tipo de ação que possa vir a prejudicar o deputado. Tem dito que, se as coisas tiverem eu acontecer e ele vir assumir o mandato, não terá sido por ações de sua autoria.

Ex-demônios

A política é mesmo a arte do imaginável. Revista Veja desta semana traz entrevista com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), acenando para a possibilidade de uma coalizão em seu Estado com o DEM, partido que os comunistas até pouco tempo demonizavam literalmente. Dino diz que não tem problemas de fazer alianças com quem pensa diferente. Ou o PC do B mudou muito ou pessoal do DEM deixou de ser menos demônio. Das duas, uma.  

Lei Rhuan

Depois que o próprio presidente Bolsonaro veio a público defendendo pena de morte para as duas acreanas que executaram o pequeno Rhuan numa cidade nos arredores de Brasília, um crime que chocou o país, o senador Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), ao lado das deputadas Carla Zambeli e Bia Kicis, apresentou um projeto de lei que leva o nome do menino acreano executado pela mãe e a companheira dela. O projeto visa aumentar para 50 anos o tempo máximo de pena para criminosos como as do caso.

Semelhança com Nardoni

Na descrição do projeto, Zambeli citou a menina Isabella Nordoni, que foi jogada pela janela e assassinada pelo pai e a madrasta, os quais já estão prestes a deixar a cadeia.  A pena também é prevista para mortes por ideologia de gênero, como aconteceu com Rhuan, e para crimes cometidos contra portadores de doença mental.

Mazinho, o ingrato

Quem voltou a ficar feio na fita em relação ao governo é o prefeito de Sena Madureira, Maazinho Serafim (MDB). Tudo porque, na semana que passou, o governador Gladson Cameli foi ao município, conversou com o prefeito e lá deixou R$ 800 mil para a recuperação de ramais, uma parceria do governo com todas as prefeituras. Mas mal o governador dera às costas, o prefeito já estava numa rádio da cidade, se fazendo de vítima e se dizendo perseguido. Coisa feia é a ingratidão,

 

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