Morte do menino Rhuan Maycon pode ter sido motivada por questões religiosas

A Polícia Civil do Distrito Federal, segundo o delegado Guilherme Sousa Melo que está no Acre, quer entender o real motivo do assassinato do menino Rhuan Maycon, ocorrido na última semana, no Distrito Federal, quando ele foi esquartejado pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa.

Veja: Delegado da Polícia Civil do DF chega ao Acre para investigar assassinas de Rhuan

Crime ocorreu na última sexta-feira /Foto: reprodução

Para a motivação, são duas as linhas de investigação: a primeira, se seria por questões financeiras, e a segunda sobre a possibilidade de haver alguma coisa relacionada à religião. A polícia encontrou, na casa onde o crime foi cometido, passagens bíblicas anotadas em folhas de um caderno e coladas às paredes e datadas em dias do último mês de maio, quando o crime já estava sendo planejado, deduz a polícia. A outra linha de investigação, a de caráter financeira, decorre da suspensão do pagamento de pensão alimentícia pelo pai da filha de Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, a menina de nove anos que testemunhou a tragédia.

O pai da menina, o agente penitenciário Rodrigo Pessoa, alegou que deixaria de pagar a pensão, em torno de R$ 1 mil mensal, porque sua filha estava sequestrada, com o que a Justiça concordou. Com a suspensão do pagamento, aumentaram as dificuldades financeiras das duas mulheres, que trabalhavam como cabeleireiras. “A Polícia do Distrito Federal acha que, por conta disso, elas partiram para a solução final de matarem o menino e certamente também planejavam matar a menina”, disse o delegado geral de Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, ao receber o colega de Brasília em seu gabinete.

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