“Essa tal licença”: esse é o título de uma nota que traz a reforma da previdência em discussão e fala inclusive do Acre. Isso porque o estado faz parte de uma seleta lista de territórios no país onde o servidor público pode parar de trabalhar por determinado tempo de serviço.
“Por exemplo, está se discutindo no Distrito Federal sobre continuar ou não a licença-prêmio, ou seja, o sujeito que trabalha cinco anos pode parar de trabalhar três meses como prêmio por ter trabalhado. Mas a obrigação dele é trabalhar! Ele é funcionário do público”, diz o jornalista Alexandre Garcia ao Gazeta do Povo.
E completa: “Se ele não quer usar esses três meses ele recebe em dinheiro. Nós contribuintes do Brasil inteiro sustentamos com verbas especiais o Distrito Federal. Isso ainda existe no Distrito Federal e no Acre.”
O assunto veio porque o ministro Paulo Guedes esteve no Congresso. De acordo com Garcia, perguntaram para ele: “O senhor fala de privilégios, quem são os privilegiados?”. E ele se referiu aos próprios funcionários dos deputados e dos senadores. Ele disse: “Aqui dentro o salário médio é de R$ 28 mil, portanto a aposentadoria vai ser isso e a aposentadoria dos outros é de R$ 1.300, 00”. Ou seja, 21 vezes maior.
Alexandre pertencia ao time de apresentadores da Globo. Ele foi desligado no começo deste ano.