Operação Verão: planejamento, organização e muito trabalho

A Operação Verão 2019, lançada pela prefeita Socorro Neri no início do mês, já começou a dar resultados e boas perspectivas de melhorias significativas para os rio-branquenses. As intervenções seguem um cronograma pré-estabelecido e as equipes atuam em várias frentes de trabalho por todas as regiões da cidade.

As atividades não são restritas apenas ao serviço de tapa-buracos. Além da limpeza de ruas, parques, praças, desobstrução de canais, córregos, rede de drenagem, construção de pontos de ônibus, reparos em calçadas, na sinalização de trânsito, paisagismo e serviços de iluminação pública, a Prefeitura têm feito ações preventivas e obras de remendo profundo, quando a deteriorazação do pavimento vai além da capa asfáltica e atinge a base e sub-base das vias.

Segundo o diretor-presidente da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), Marco Antônio Rodrigues, a vida útil do pavimento da maior parcela das vias de Rio Branco já atingiu a fadiga, ou seja, perderam a flexibilidade. As capas asfálticas passam a ter problemas entre 15, 16 anos após a aplicação, com muita fragmentação, rachaduras e deformação. Por causa desta condição, as principais vias estruturantes e de intensa circulação de veículos também tem recebido maior atenção, voltada para a prevenção da abertura de novos buracos onde esses danos são identificados.

Faz menos de 20 dias que a Operação Verão está nas ruas da capital/Foto: Ascom

“A partir do momento em que nós fazemos a remoção dessa capa asfáltica fragmentada, uma camada nova é colocada. Esse trabalho preventivo é no sentido de aumentar a área de cobertura desse pavimento novo. A ideia é prolongar a vida útil da capa asfáltica. Se nós tivermos uma capa asfáltica fragmentada, ela vai permitir que as águas penetrem as camadas mais importantes do pavimento, e com o bombeamento provocado pela carga dos veículos, vai danificar o pavimento. Ou seja, vai aumentar em muito o custo de recuperação futura”, destacou o diretor da Emurb.

Ainda de acordo com Marco Antônio, todo o material (asfalto) retirado dos locais onde há grande fragmentação, é reaproveitado para fazer o reforço do subleito nos buracos mais profundos. “Esse trabalho preventivo vai minimizar o custo de manutenção dessas vias. Com isso, a Emurb não terá que voltar até o local por onde as equipes já passaram para fazer um resserviço”.

As avenidas Ceará, Getúlio Vargas, Antônio da Rocha Viana e Travessa Guaporé são algumas das vias que estão recebendo este tipo de tratamento por serem corredores vitais para o trânsito da cidade.

Aliado à essa ação preventiva, a Emurb também tem feito a nivelação da capa asfáltica nos locais onde o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), realizou a abertura das vias e o serviço mal executado criou vários danos em locais onde não haviam problemas. As medidas, inclusive, foram destacadas e parabenizadas pelo jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge. “Na gestão pública as decisões devem ser técnicas. Porque se assim não for, a Prefeitura será acusada de tapar um buraco numa semana e pouco tempo depois a mesma rua estar com buracos. É a primeira vez que vejo alguém ser criticada por estar fazendo um bom serviço”, ponderou sobre a decisão da prefeita Socorro Neri em realizar as ações preventivas.

Manutenção das ruas/Foto: Ascom

“Estamos enfrentando esses problemas relacionados à rede de esgoto e sistema de água. Nós identificamos esses danos originados pelo Depasa. As valas recalcaram, trabalhos que não foram feitos pela Emurb, mas que estamos fazendo a recomposição em alguns pontos com a remoção do material que danificou, correção e depois fazemos a aplicação de uma camada de asfalto”, acrescentou Marco Antônio Rodrigues sobre o trabalho de nivelamento.

O diretor-presidente da Emurb também comentou sobre os pontos que vão ganhar sinalização horizontal e tem recebido atenção especial das equipes da Operação Verão. “Não adianta a gente liberar uma pista para pintar se o asfalto não estiver em condições de receber essa película, a tinta vai escapar pelas rachaduras, teremos um trabalho mal executado e por consequência dinheiro público será perdido”.

Faz menos de 20 dias que a Operação Verão está nas ruas da capital. São mais de 700 trabalhadores, divididos em 33 equipes, e 250 máquinas e equipamentos. Apesar do pouco tempo e dos inúmeros desafios que ainda devem ser enfrentados, as primeiras intervenções já começaram a surtir efeito e não passaram desapercebidas pela população.

“Eu concordo com essas ações que a Prefeitura têm realizado. Se esse trabalho for bem feito agora, e é o que nós cidadãos esperamos, vai durar por mais tempo. É necessário, sim, corrigir o que está com problema ou foi mal executado. Da minha parte a prefeita tem meu total apoio nessas ações. Se você parar pra analisar, deixar de fazer uma correção num local onde já se sabe que vai dar problema, o custo vai ser maior. As críticas sempre vão existir, mas se foi feito um estudo que é melhor que se faça assim, volto a dizer, tem meu total apoio para fazer um serviço correto”, disse o taxista José Ribamar Oliveira.

A mesma opinião foi compartilhada pelo mototaxista Ademar Oliveira. “Todo trabalho de prevenção é bom, não só nessa questão do asfalto, mas como no nosso dia-a-dia. Se esse trabalho que está sendo executado realmente tiver uma maior durabilidade, vai ser ótimo. Eu que trabalho de mototáxi, estou todos os dias nas ruas, sei que esse tipo de prevenção é essencial”.

Serviços de drenagem, terraplanagem, recuperação de calçadas, meios-fios e de sarjetas também fazem parte dos trabalhos que serão executados pelas equipes da Operação Verão. “O nosso trabalho é amplo, vai além de tapar buracos nas ruas, o que é, claro, nossa prioridade. Sarjetas, dispositivos de sistema de drenagem, correção de meios-fios, boca de lobo, colocar tampas em poços de visita, tudo isso faz parte da operação”, finalizou o diretor-presidente da Emurb.

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