Cresce interesse por cursos de licenciatura

De acordo com um levantamento realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Fundação Carlos Chagas (FCC) que rendeu a publicação ‘Professores do Brasil’, as matrículas para a licenciatura passaram de 659 mil alunos, em 2001, para 1,5 milhão em 2016. Desse total, 882.749 faziam licenciatura em cursos de ensino presencial e, o restante, 641.580, por meio de cursos a distância.

Mesmo com o aumento da procura pela carreira da educação, a supervisora de ensino da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Sandra Rabaça, analisa que é um grande desafio a preparação desses profissionais. “Tenho observado que a formação docente no ensino superior tem mostrado lacunas na formação do candidato à profissional da educação. Após formação, vão atuar na educação básica e, muitas vezes, chegam à sala de aula com muitas dificuldades e acabam fazendo parte de um grupo de professores despreparados para tal função”, constata Sandra.

/Foto: Reprodução

Critérios para formação docente

Todo docente no país deve ter certificação superior, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394), de 1996. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024 todos os professores da Educação Básica devem possuir educação superior obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que lecionam.

Muitas pessoas ficam confusas quanto nomenclatura magistério, licenciatura ou pedagogia. Sandra Rabaça esclarece que quando se ouve falar em magistério nos dias atuais significa a pessoa que exerce a profissão de professor. A habilitação licenciatura refere-se à formação em curso superior e pode ser dividida em: licenciatura plena, qualificação para lecionar na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio; licenciatura a distância, que tem a mesma validade da licenciatura plena, apenas é realizada via internet e o aluno não precisa estar presente em uma sala de aula física.

Pedagogia é um curso de licenciatura plena que prepara os profissionais da Educação para atuarem na Educação Básica como professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental – anos iniciais (1º ao 5º ano) – ou ainda exercerem cargos de: professor coordenador, Orientador educacional, diretor e supervisor de Ensino.

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Cresce interesse por cursos de licenciatura