“Mosquitos silvestres têm potencial para transmitir vírus e impossibilitar a erradicação da doença no país”, alertam cientistas

“O vírus da chikungunya pode sair das cidades para as matas brasileiras, tornando-se silvestre e impossibilitando a erradicação da doença no país”. O alerta é da Agência Brasil e veio de cientistas dos institutos Oswaldo Cruz e Pasteur, na França, que tiveram artigo publicado na revista científica internacional PLOS Neglected Tropical Diseases.

Vários portais já publicam essa informação. “O documento foi divulgado nesta semana pela Fundação Oswaldo Cruz, no Rio. O processo é semelhante ao da febre amarela, doença de origem africana que se tornou endêmica no Brasil e, de tempos em tempos, espalha-se das matas para áreas urbanas”, publicou o Portal Amazônia.

Foto: Paulo Whitaker

Na pesquisa coordenada pela Fiocruz, os cientistas constataram que mosquitos silvestres como o Haemagogus leucocelaenus e a Aedes terrens, comuns na América do Sul, são capazes de transmitir o vírus da chikungunya entre três e sete dias, o que significa alto potencial de disseminação.

“Esse cenário apresentaria um grave problema de saúde pública, uma vez que a infecção se tornaria mais difícil de controlar”, afirma o chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e coordenador do estudo, Ricardo Lourenço de Oliveira.

Para os cientistas, é necessário começar, o quanto antes, o monitoramento de regiões em áreas de mata.

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