“O Estado está parado”, diz deputado Fagner Calegário da tribuna da Assembleia Legislativa

O deputado estadual Fagner Calegário (PV) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão desta terça-feira (12) para fazer críticas ao governo. “O Estado está travado, está parado, não está rodando.”, destacou após relatar diversos problemas que identificou nos últimos dias.

“Não estou aqui para ficar passando a mão na cabeça de ninguém”, assinalou Calegário ao informar que já remeteu trinta requerimentos a secretarias e autarquias do Estado, por meio dos quais pede informações. “Quando peço informação é porque quero acompanhar e também saber e ter condições de medir se esse governo está dando certo ou não porque é muito fácil jogar na imprensa que o governo já deu certo, mas quando a gente começa a usar da prerrogativa de deputado para fiscalizar começam os melindres nas secretarias”, disse.

Calegário/Foto: Reprodução

O deputado disse também que esteve da secretaria de Estado de Educação (SEE) e relatou ter sido bem atendido. “Solicitei informações e procurei o secretário da casa Civil para que intermediasse uma reunião na PGE [Procuradoria Geral do Estado] porque os procedimentos e dispensas naquela secretaria tem deixado margem para dúvidas e o que a gente não quer é isso.”, ponderou.

Outra situação, segundo Calegário, é que os fornecedores do Estado, ainda não teriam recebido os pagamentos no mês de janeiro. “De forma reiterada estou sendo procurado por empresários de todos os segmentos que ainda não receberam os pagamentos pelos serviços prestados, no mês de janeiro, que agora tem que passar por uma comissão para avaliar se o gasto é pertinente, é correto. A regras de compras públicas são regidas também pelo Código de Defesa do Consumidor e o artigo 6º no inciso 8º é claro quando diz que o ônus da prova não cabe à parte hipossuficiente, no caso os empresários”, defendeu.

No discurso, o deputado relatou também que tem recebido reclamações de moradores da Cidade do Povo, dando conta de falta de água e de médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Que o governo possa buscar soluções para esse bairro”, pediu.

Por fim, Calegário deu um aviso: “se a secretaria de saúde acha que vai fazer o processo seletivo sem fiscalização, isso não vai acontecer”, concluiu

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