18 de abril de 2024

Bittar é um dos poucos políticos que ocupou grandes cargos e não teve nome envolvido em corrupção

Em meio ao mar de lama que avança sobre as mais importantes instituições do Brasil, alguns nomes que já ocuparam ou que continuam ocupando cargos importantes estão intactos nessa sujeira que vem enxovalhando e destruindo a imagem de grandes políticos, que, até pouco tempo, eram reverenciados e vistos como sinônimos de competência e honestidade.

Bittar: “Ser honesto e cuidar bem do patrimônio público é uma obrigação de todo cidadão”

O ex-deputado Marcio Bittar (PSDB), que assumiu por dois anos o cargo de primeiro-secretário da Câmara Federal, e administrou um orçamento maior do que o do Acre, é um dos políticos acreanos que não teve seu nome envolvido no escândalo da Lava Jato, o mais destruidor de todos os tempos da história polícia do Brasil. Na época em que estava na Mesa Diretora, ele disputou o Governo do Acre.

Na manhã desta terça-feira (6), a Polícia Federal prendeu Henrique Eduardo Alves, que foi presidente da Câmara dos Deputados e, com Bittar, ocupou dois dos três cargos mais importantes da instituição. Os motivos da prisão de Alves, no entanto, não têm ligação com os atos administrativos do parlamento.

Henrique Eduardo Alves é suspeito de corrupção e lavagem dinheiro por participar de desvios nas obras da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014, localizada na capital potiguar. As fraudes, segundo a PF, somariam R$ 77 milhões.

Mesmo dialogando e negociando com empresários e políticos, Marcio Bittar disse que ninguém nunca lhe propôs ilícitos ou propinas. “Sempre mantive relações institucionais e não precisei passar por esses dissabores, mesmo porque eu recebia os empresários sempre acompanhados de pelo menos dois servidores de carreira da Câmara, cujas condutas eram comprovadamente ilibadas, além da competência técnica”, lembrou ele.

Marcio Bittar, que foi o deputado mais votado da história do Acre, e o segundo mais votado do Brasil, não responde a nenhum processo administrativo ou criminal, o que, a seu ver, é motivo de orgulho não somente para seus familiares e amigos, mas para todos os acreanos. “Ser honesto e cuidar bem do patrimônio público é uma obrigação de todo cidadão. Os políticos precisam ser exemplos para os jovens que desejem ingressar na vida pública”, assim concebe o ex-deputado.

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