Pimenta: Gladson Cameli “mija no poste” e diz que não tem medo de desafios para 2018

Forças ocultas

A inauguração do Instituto Senai de Tecnologia, Madeira e Móveis Carlos Takashi Sasai, ocorrida na última sexta-feira (29), em Rio Branco, foi recheada de mistérios… No momento em que o filho do homenageado, Adriano Sasai, usava da palavra, uma palheira que ornamentava o local caiu próximo do palco montado para as autoridades, uma das modelos cerimonialistas desmaiou do susto e o ‘corre, corre’ foi geral.

Novo susto

Instantes depois, quando a primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, discursava e falava sobre o projeto que o governo tenta implantar há 20 anos, do bambu, um estrondo foi ouvido próximo ao local da solenidade.

Novo vexame

Por último, quando José Adriano encerrava a solenidade, a estrutura de painel que fica atrás do dispositivo de honra ameaçou cair em cima das autoridades. Graças à perícia de jornalistas fotográficos o painel não foi à baixo.

Más línguas

As más línguas diziam que parecia ser Sasai cobrando a presença do governador Tião Viana no evento. Afinal, Carlos Sasai infartou quando realizava uma audiência com o governador. Será?

Ausência justificada

A primeira-dama, Marlúcia Cândida, até que se esforçou para explicar o motivo da ausência do governador, que segundo o Palácio Rio Branco cumpria agenda na cidade de Cruzeiro do Sul. Sem Tião, o senador Gladson Cameli (PP/AC) roubou a cena. Muito à vontade, inclusive com a categoria de empresários do Sistema “S”, Cameli aproveitou para pedir ao Estado a doação do projeto para viabilização do Anel Viário das cidades de Epitaciolândia e Brasileia. O progressista foi chamado pela vice-governadora Nazareth Araújo de “meu senador”.

Alfinetada em JV

Cameli não perdeu a chance de dar uma alfinetada no colega de parlamento no senado, Jorge Viana (PT/AC) com quem tem ‘arengado’ nos últimos dias. Se referindo ao discurso do petista contra o sistema “S”, o progressista disse que não atendia a interesses exclusos e que seu mandato será sempre em defesa do empresariado. Um figurão da categoria se aproximou de Gladson no fim do evento e disse: “Você foi perfeito em suas colocações”.

Faltou

Na coletiva de imprensa antes da festa de convenção da coligação “Rio Branco do Futuro” faltaram as estrelas dos outros partidos. O senador Gladson Cameli percebeu a lacuna e tascou: “Tenho certeza que Marcio Bittar gostaria de estar aqui. Infelismente não foi possível sua presença física, mas seu coração está aqui”.

 

The Walking Dead

Como sempre, convenções partidárias servem para que os zumbis da política apareçam e tentem voltar à vida, ainda que somente por um breve momento em busca da luz dos holofotes.

Crescendo a boca

Mesmo com todos os aperreios, Tião Bocalom estava no palco com o PMDB e, à tiracolo, carregava o ex-vereador Carlos Beiruth, recém chutado pelo “Cajado de Moisés” de Antônia Lúcia. Tudo indica um reforço para o DEM.

Sigla

Por falar no “Cajado de Moisés”, que não importa onde bata sempre acha água, tinha gente se perguntando se a birra dela com o Bocalom não seria por conta da sigla do Democratas. Será que o DEM afastou a Bispa?

Atropelada

A deputada federal Jéssica Sales (PSDB) foi sacudida e arrancada de onde estava por um fotógrafo apressado em fazer uma foto do patrão, um deputado estadual. Não contente com o safanão na moça, ainda quase a derrubou quando tentou obter outro ângulo. Alguém precisa informar ao lambe-lambe onde ele pisou.

Discurso velho

A oposição precisa atualizar urgentemente o seu discurso. A velha fala do tempo do Pedro Biló já não levanta mais as massas. Por isso, é preciso uma ‘upgrade’ para os tempos de WhatsApp.

Facadas

Na convenção do PMDB era visível a presença dos famosos “facadas”. Político tradicional quando se reúne na taba, não escapa das “facadas”, tem que soltar algum auxílio financeiro, ainda que discretamente.

Roberto Carlos

Uma cena dava dó de se ver: Roberto Carlos do Palheiral rifado da chapa do PP para acomodar os outros partidos, olhava desconsolado de um ponto alto e do lado direito do palanque. Seu olhar perdido retratava seu estado de espírito.

Como se faz

Pelo menos uma coisa o velho PMDB mostrou: ainda não esqueceu como se faz um evento! Se não havia o luxo de outros tempos, pelo menos sobrou organização. A festa foi tranquila e sem percalços. Até água para os discursantes havia no palco. Ponto para a coligação como um todo.

Xenofobia

Durante uma das falas dos caciques da oposição — quando se referia ao candidato do PT — um dos presentes na plateia soltou em alto e bom som um “fora paulista!”. Mas as palavras não encontraram eco e ninguém se referiu ao termo.

Alegria x ranço

Uma coisa ficou bem marcada entre as convenções do PT e do PMDB: a alegria. Enquanto o candidato do PT era uma estátua no palanque, Sinhasique dançava e se divertia, mostrando uma alegria que tem faltado no lado petista. Vamos esperar e ver o que muda.

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Gladson Cameli, durante convenção de Eliane Sinhasique/Foto: Douglas Richer/ContilNet

Mijou no poste

Gladson foi textual: “Em 2018 a oposição vai ter um candidato a governador e não tenho medo de desafios”. Ou seja, marcou terreno e já se lançou para a briga. Quem quiser e puder, que enfrente.

Clique AQUI para ver o vídeo do senador Gladson Cameli

Na moda

Além de ser um político esforçado – basta ver a quantidade de emendas parlamentares, e recursos de outras fontes que ele tem despejado nos municípios do Acre – Gladson Cameli é o nome da moda. Toda pesquisa que se faz ele aparece com uma boa aceitação popular.

Quase unanimidade

Quem conversa com maioria dos políticos da oposição ouve que Cameli é o nome quase que unânime para a disputa pelo governo do Acre em 2018. O ex-deputado Marcio Bittar é um, onde vai se refere a ele como “meu candidato a governador”.

 

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