Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) promoveram duas reuniões nos dia 10 e 11 no município de Acrelândia, distante a 110 km da capital.
De acordo com a secretária-geral do Sintesac, Francinete Barros, foram duas reuniões. Uma à noite com participação de enfermeiros, técnicos em enfermagem e agentes de saúde. Na quarta-feira pela manhã, a reunião foi com todos os agentes comunitários de saúde.
O presidente da comissão administrativa do Sintesac, João Batista, disse que os servidores estão com uma longa lista de reivindicações. “Cada uma das reivindicações foi exaustivamente discutida e analisada antes de ser entregue ao prefeito Jonas
Dales da Costa Silva.”
Ao final do ciclo de reuniões, ficou deliberado que em um prazo de sete dias o prefeito deve se manifestar. Caso as reivindicações não sejam atendidas, está agendada para o dia 23 uma assembleia geral que deverá deliberar ou não por uma greve geral por tempo indeterminado.
O tesoureiro do Sintesac, José Adailton Cruz, que também participou da reunião, informou que o documento com as reivindicações dos servidores foi entregue ao Setor de Protocolo da Prefeitura dia 11.
O QUE ESTÁ SENDO PROPOSTO
– Reajuste salarial no total de 36% a todos os trabalhadores em saúde.
-Aplicação de insalubridade a ser estabelecida por perito técnico a todos os trabalhadores que vivem atualmente em saúde de risco.
– Gratificação de coordenação do Programa de Saúde da Família – PSF – aos enfermeiros.
– Gratificação à promoção de saúde a todos os profissionais em saúde.
– Garantia que todos os servidores públicos municipais não poderão receber proventos inferiores ao salário mínimo nacional vigente.
– Garantia de pagamento dos servidores até o 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado.
– Garantia de regular recolhimento e pagamento das verbas previdenciárias.
– Reformulação do PCCS quanto à progressão automática de letra a cada 24 meses, que atualmente é de 36 meses.
– Garantia de fornecimento regular dos EPIs aos agentes comunitários de saúde.
– Garantia de fornecimento de materiais de consumo diário para regular atividade social dos ACS.
– Garantia de auxílio de locomoção para os ACS que trabalham na zona rural.
– Garantia de promoção por titulação das formações correlatas.
– Garantia de auxílio-alimentação previsto no PCCR.
– Garantia de data-base no mês de maio de cada ano.
– E finalmente é dado o prazo de sete dias para o prefeito se manifestar. Independente do que vier a decidir, já está agendada uma assembleia geral para o dia 23. (Ascom Sintesac)