19 de abril de 2024

Trabalhadores da Saúde de Acrelândia podem entrar em greve geral ainda esse mês

saudeacrelandia

Diretoria do Sintesac se reúne com servidores de Acrelândia

Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac) promoveram duas reuniões nos dia 10 e 11 no município de Acrelândia, distante a 110 km da capital.

De acordo com a secretária-geral do Sintesac, Francinete Barros, foram duas reuniões. Uma à noite com participação de enfermeiros, técnicos em enfermagem e agentes de saúde. Na quarta-feira pela manhã, a reunião foi com todos os agentes comunitários de saúde.

O presidente da comissão administrativa do Sintesac, João Batista, disse que os servidores estão com uma longa lista de reivindicações. “Cada uma das reivindicações foi exaustivamente discutida e analisada antes de ser entregue ao prefeito Jonas
Dales da Costa Silva.”

Ao final do ciclo de reuniões, ficou deliberado que em um prazo de sete dias o prefeito deve se manifestar. Caso as reivindicações não sejam atendidas, está agendada para o dia 23 uma assembleia geral que deverá deliberar ou não por uma greve geral por tempo indeterminado.

O tesoureiro do Sintesac, José Adailton Cruz, que também participou da reunião, informou que o documento com as reivindicações dos servidores foi entregue ao Setor de Protocolo da Prefeitura dia 11.

O QUE ESTÁ SENDO PROPOSTO

– Reajuste salarial no total de 36% a todos os trabalhadores em saúde.
-Aplicação de insalubridade a ser estabelecida por perito técnico a todos os trabalhadores que vivem atualmente em saúde de risco.
– Gratificação de coordenação do Programa de Saúde da Família – PSF – aos enfermeiros.
– Gratificação à promoção de saúde a todos os profissionais em saúde.
– Garantia que todos os servidores públicos municipais não poderão receber proventos inferiores ao salário mínimo nacional vigente.
– Garantia de pagamento dos servidores até o 5º dia útil do mês subsequente ao trabalhado.
– Garantia de regular recolhimento e pagamento das verbas previdenciárias.
– Reformulação do PCCS quanto à progressão automática de letra a cada 24 meses, que atualmente é de 36 meses.
– Garantia de fornecimento regular dos EPIs aos agentes comunitários de saúde.
– Garantia de fornecimento de materiais de consumo diário para regular atividade social dos ACS.
– Garantia de auxílio de locomoção para os ACS que trabalham na zona rural.
– Garantia de promoção por titulação das formações correlatas.
– Garantia de auxílio-alimentação previsto no PCCR.
– Garantia de data-base no mês de maio de cada ano.
– E finalmente é dado o prazo de sete dias para o prefeito se manifestar. Independente do que vier a decidir, já está agendada uma assembleia geral para o dia 23. (Ascom Sintesac)

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