Assassino do delegado Antônio Mello é submetido a júri popular em Xapuri

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delegadoAcusado do crime de homicídio duplamente qualificado do delegado de Polícia Civil Antônio Carlos Marques Mello, que era mais conhecido como Carioca, e pelo sequestro da ex-namorada Maria de Fátima de Abreu Sarkis, Elivan Verus da Silva está sendo julgado nesta quarta-feira (1º) em júri popular na comarca de Xapuri.

Elivan da Silva já havia sido julgado e condenado no último dia 17 de junho a uma pena de 38 anos de prisão, somando os dois crimes pelo homicídio da adolescente Janaína Costa e pela tentativa de homicídio de Maria Sarkis, da mãe da vítima.

O delegado Carioca foi alvejado no dia 14 de dezembro do ano passado quando perseguia em operação policial o acusado, que resistiu à prisão e atirou contra o investigador. Socorrido e levado ao hospital, o delegado morreu, após mais de 20 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas do Acre.

O Ministério Público do Acre denunciou Elivan Verus da Silva pela prática dos crimes de porte de arma de fogo de uso permitido, sequestro de sua então namorada Maria de Fátima de Abreu Sarkis, e pelo assassinato do delegado Antônio Mello.

Esses crimes foram praticados na tentativa de garantir a impunidade de outro crime de homicídio, praticado pelo mesmo réu em desfavor da adolescente Janaína Costa, de  15 anos, ocorrido em novembro de 2014, portanto, 18 dias antes.

Segundo consta na denúncia do Ministério Público do Acre, no dia 14 de dezembro de 2014, na fronteira entre Brasil e a Bolívia, Elivan da Silva adquiriu uma espingarda, calibre 20. Por volta de 17 horas, abordou a namorada Maria de Fátima, no momento em que ela saía de sua propriedade rural.

Com a espingarda e um terçado na cintura, ela obrigou a namorada a levá-lo até Xapuri, dentro de uma caminhonete Hilux, sob a mira da espingarda. Durante o percurso, a vítima tentava acalmar o denunciado, que se mostrava bastante nervoso, ameaçando ainda matar o caseiro da vítima, caso sua ordem fosse desobedecida.

As polícias Civil e Militar foram acionadas por terceiros, com a informação de que o denunciado estava mantendo Maria de Fátima sequestrada no veículo. Na zona urbana de Xapuri, o réu percebeu a presença polícia e determinou que a mulher empreendesse fuga, porém o carro foi bloqueado pelos policiais.

Maria Sarkis se refugiou na traseira da caminhonete, enquanto Elivan da Silva, com a espingarda em punho, de fora do carro, disparou contra o delegado, atingindo-o na altura do abdômen. Após o delegado tombar, o acusado fugiu e se escondeu na mata. O delegado não resistiu e morreu no dia oito de janeiro.

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Assassino do delegado Antônio Mello é submetido a júri popular em Xapuri